Pequenino

Atributos mínimos/máximos:

FOR 3/18

INT 5/20

SAB 7/20

DES 12/20

CON 5/20

CAR 5/20

Modificadores: -2 FOR, +2 SAB, +2 DES, -1 CON, -1 CAR

Limitações: Clérigo 12, Druida 12, Gladiador 12, Guardião 16, Guerreiro 12, Ladrão 16, Psionista

Idiomas: Pequenino

Características Raciais:

  • Desenvoltura: Devido a sua coordenação ágil, possuem +1 em ataques à distância.
  • Pequeno, Leve e Solto: Devido ao seu tamanho reduzido, possuem +2 de CA contra criaturas Grandes (maiores que humanos).
  • Salvaguardas: M: +4, F: +4.
  • Sorrateiro: Se não estiver vestindo armadura de metal, e se estiver sozinho ou num grupo composto apenas por pequeninos, pode surpreender um alvo com 3:6 chances, em condições normais.

Por trás das Montanhas Circundantes existem florestas onde a chuva nunca alcança o Tabuleiro ou o Mar de Poeira. Lá, a vida é abundante, a folhagem espessa e selvagem. O senhores absolutos dessas terras são os pequeninos.

O pequenino é um humanoide bem baixinho, mede cerca de 1 m. Eles são musculosos e possuem traços proporcionais, lembrando humanos com faces de belas crianças sábias. Os pequeninos podem viver uns 120 anos, mas os traços do envelhecimento quase não marcam esses seres, sendo bem difícil determinar a idade real de um pequenino. Um pequenino parece estar sempre em sua melhor forma, e costuma pesar entre 20 e 30 quilos (400 e 600 ms).

Pequeninos possuem um grande senso de unidade racial. Mesmo se dividindo politicamente em aldeias diversas, eles se respeitam como um todo. Eles vivem sob o comando de seus líderes sacerdotais: os xamãs feiticeiros.

Esses pequeninos ergueram uma cultura rica em música, arte e outras formas de expressão. De alguma maneira, eles acreditam e esperam que todas as outras raças conheçam seus modos, e se frustram quando percebem que não é bem assim. Mas pequeninos que viajam para além das regiões conhecidas pelo seu povo, são mais abertos às diferenças e compreendem que o mundo é bem maior que os cumes florestais onde vivem.

Essa cultura pequenina é muito diversa, difícil de alguém de fora captar. Ela envolve mudanças sociais complexas ao longo da história, envolve a grande influência de seus líderes sacerdotais, e também estudos complexos sobre o estilo pessoal de vida pequenino e as florestas que o cercam, conhecidas como “lar”. Uma coisa que se nota é a ausência da cultura das guerras de conquista ou da riqueza monetária: parâmetros comuns a quase todos as outras raças. A mentalidade pequenina se preocupa com o interior do ser: sua identidade e unidade com o restante de sua raça e casa que os cercam.

Ainda sobre essa tal filosofia pequenina, as riquezas e recursos da terra podem ser explorados para benefício do povo. Porém, tais riquezas pertencem à terra, e não devem ser removidas sem propósito ou necessidade, levianamente.

Pequeninos se sentem confortáveis entre os seus. Mesmo não temendo se aventurar com seres de outras raças, eles demoram um tempo até ajustarem costumes e pontos de vista. Pequeninos sentem-se curiosos e confusos em relação às outras raças. Eles se empenham em aprender sobre os outros modos de vida, não para adotá-los, mas para seguir os ensinamentos dos xamãs feiticeiros: ver as outras culturas não como uma ameaça à sua própria cultura, mas como modos de aprender sobre outros pontos de vista.

Realizações claras para outras raças não possuem tanto sentido assim para um pequenino. Por exemplo, um grande tesouro de uma aventura, para muitos bastaria por si mesmo, mas para o pequenino, toda a aventura e tudo o que ela trouxe de aprendizado para ele, e como tudo isso pôde melhorar a cultura pequenina e seu bem estar pessoal: isso é o que importa. Tesouros não são a principal consideração para pequeninos.

Mesmo as outras raças os subestimando por conta de seu tamanho pequeno, os pequeninos reagem tranquilamente com seus próprios pontos de vista filosóficos sobre furtividade e agilidade.

Quando entre os de sua raça, pequeninos não fraudam nem mentem entre si. Eles se ajudarão em momento de necessidade, independente do perigo.