Um horror psiônico. Fisicamente se parece com uma espécie de réptil grande, parecido com um besouro. Seu corpo é coberto por uma concha cor de ferrugem, escamosa, com aproximadamente 6′ [1,80 m] de diâmetro. Por baixo dessa concha saem seis pernas, que terminam em patas membranosas, com garras longas e afiadas.
Sua cabeça é um globo branco, esponjoso, de mais ou menos 2′ [60 cm] de diâmetro. Espaçados em intervalos ao longo da cabeça, estão seis olhos. Um par de mandíbulas farpadas saem de sua boca, tão longas quanto o braço de um homem, e flanqueiam seis apêndices parecidos com dedos moles, que saem dependurados de sua boca. Três pedúnculos emplumados saem do todo de sua cabeça. A criatura é capaz de recolher sua cabeça para dentro da concha, porém, suas mandíbulas fica expostas, e sua capacidade de combate não é reduzida em nada em função disso.
O gorgulho psiônico é um predador solitário que caça outras formas de vida inteligentes. Ele prefere viver em áreas rochosas, onde sua concha favorece a camuflagem, ou em áreas arenosas, onde pode se esconder na sob a areia, despistando predadores. Geralmente são encontrados sozinhos, mas às vezes é possível encontrá-los em pares de acasalamento.
Estas criaturas são carnívoras. Mas elas sobrevivem principalmente da energia mental dos pensamentos de outros seres. Não importam onde vivem, os gorgulhos psiônicos estão sempre sondando o horizonte com suas antenas em busca de vida, preferencialmente inteligente. Depois de uma semana sem consumir pensamentos de criaturas inteligentes, o gorgulho psiônico passa a perder 1d10 PPP por dia. Quando se alimenta psiquicamente, seus PPP são restaurados normalmente. Se seus PPP chegarem a zero, a criatura morre dentro de uma semana.
Estas criaturas costumam tentar desestabilizar suas presas psiônicamente, a todo custo, antes de partir para o confronto físico direto.
| Estatísticas | Gorgulho Psiônico |
|---|---|
| Terreno | Areias, Desertos Arenosos, Desertos Rochosos, Ermos Rochosos, Ilhas |
| Categoria | Besta Média |
| Classe de Armadura | 2 [17] |
| Dado de Vida | 7*** (28 PVs) |
| TAC0 | 13 [+6] |
| Ataques | 1 x Mandíbula (1d6 + prender e sondar) |
| Deslocamento | 120’ (40’) [36 m (12 m)] |
| Salvaguarda | M8 V9 P10 S10 F12 (7) |
| Psionismo | Métodos de Ataque: Esmagamento Psíquico, Explosão Psiônica, Impulsão Mental, Látego do Ego Método de defesa: Escudo do Pensamento, Fortaleza do Intelecto, Mente em Branco Ciências: Barra Mental, Dominação em Massa, Limpar Mente, Sonda Devoções: Todas Telepáticas |
| PPP | 35 |
| Moral | 10 |
| Alinhamento | Neutro e Maligno |
| XP | 1.650 |
| Número de Aparição | 1d2 |
| Tipo de Tesouro | – |
- Prender: qualquer criatura atingida pelas mandíbulas deve rolar uma Salvaguarda contra Paralisia, ou será aprisionada por elas. A cada rodada, a vítima possui uma oportunidade de libertar-se basicamente através de uma rolagem bem-sucedida de Arrombar Portas. A vítima também sofre 5 pontos de dano a cada rodada em que estiver aprisionada.
- Sondar: assim que uma criatura é aprisionada, o gorgulho psiônico envolve suas antenas em torno de sua cabeça e começa a Sondar. Diferente da Sonda padrão, esse processo é doloroso e destrutivo. Criaturas que falharem na Salvaguarda contra Psionismo perderão 1d4 pontos de Inteligência e Sabedoria (o atributo reduzido deve ser determinado aleatoriamente para cada ponto perdido). Essa perda é permanente, e quando a vítima chegar a zero pontos em algum desses atributos, ela se tornará uma casca sem mente, destinada a morrer de fome e sede.
- Concha: reduz o dano de todas as armas que não são feitas de metal pela metade.
